Ministério critica greve sem diálogo
Fonte: G1- Distrito Federal -
1/06/2015 14h32
- Atualizado em
11/06/2015 17h43

O Ministério da Educação informou que recebeu as entidades
representativas, mas a greve foi decidida sem que houvesse um "amplo
diálogo" apesar da vontade do governo em se discutir as demandas. "Desde
o início elas já informaram ter data marcada para a greve", informou o
ministério. A pasta também ressaltou que em 2015 os professores já
obtiveram reajuste devido a um acordo de 2012.
O Ministério do Planejamento afirmou que as negociações continuam em
andamento e que elabora uma contraproposta que deverá ser apresentada
ainda em junho. Para o coordenador geral da Fasubra, Rogério Marzola, o
governo já havia afirmado em reuniões que contrapropostas poderiam ser
apresentadas até agosto, data considerada "inadequada" pelos professores
e técnicos.
"O prazo está acabando. Temos de acabar as negociações no primeiro
semestre. Não queremos um segundo reajuste em 2015. Se for até agosto,
as datas para definições na Lei Orçamentária vão se extinguindo e só
poderemos fazer revisões para 2017. O governo só está nos enrolando."
Marzola reclamou da lentidão do governo e da falta de um porta-voz
único para fazer as negociações. "Eles só falam que fazem
encaminhamentos e mandam para outras esferas fazerem a negociação. O
Ministério do Planejamento fala que faz estudos, mas eles nunca acabam.
Cada um joga para o outro e nada se resolve. Temos faculdades tendo de
fechar por falta de condições sanitárias e de segurança."
Em relação ao prejuízo causado para os estudantes, Rizzo falou que eles
sofrem com a situação precária das universidades e que as aulas já
estavam comprometidas. "A universidade, se não parasse pela greve, ia
parar pela inanição, por falta de recursos. Não gostaríamos de fazer
greve, gostaríamos que houvesse recursos para as universidades. O tempo
da greve vai depender do governo."
Fonte: G1- Distrito Federal - 1/06/2015 14h32
- Atualizado em
11/06/2015 17h43
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