Fonte: G1
Os professores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) entraram em greve e a situação dos alunos está complicada, pois o primeiro semestre não foi concluído.
Os funcionários da universidade estão parados há quase 40 dias e ainda não houve acordo sobre as reivindicações.
Nesta quarta-feira (18), houve um protesto em Brasília. A concentração dos servidores públicos federais foi na esplanada dos Ministérios e técnicos da UFSCar também participaram.
Eles reivindicam a implantação de um plano de carreira e o aumento do número de funcionários. Atualmente, são 833, quando, segundo o sindicato que representa a categoria, o ideal seria pelo menos o dobro. Os grevistas também pedem 22% da reposição salarial, já que não têm reajuste desde 2010.
Eles reivindicam a implantação de um plano de carreira e o aumento do número de funcionários. Atualmente, são 833, quando, segundo o sindicato que representa a categoria, o ideal seria pelo menos o dobro. Os grevistas também pedem 22% da reposição salarial, já que não têm reajuste desde 2010.
“Desde quando foi deflagrada a greve o governo não sinalizou em nenhum momento que irá sentar com a categoria para negociar”, alega o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da UFSCar (Sintufscar), Sérgio Ricardo Pinheiro Nunes.
Os professores querem reajustes que vão de 100 a 210%, mas, a proposta do Ministério da Educação é de um aumento de 34 a 65%, com índices escalonados nos próximos três anos. O presidente UFSCar, Gil Vicente, disse que na tarde desta quinta-feira (19), a categoria vai se reunir com o governo federal, que apresentará uma nova proposta.
Prejuízos
A paralisação dos funcionários começou no dia 11 de junho. Já a adesão dos professores aconteceu por etapas. Os campi de Araras (SP) e Sorocaba (SP) aderiram em maio e junho. Em São Carlos, os docentes fizeram uma assembleia e decidiram pela paralisação nesta semana.
A paralisação dos funcionários começou no dia 11 de junho. Já a adesão dos professores aconteceu por etapas. Os campi de Araras (SP) e Sorocaba (SP) aderiram em maio e junho. Em São Carlos, os docentes fizeram uma assembleia e decidiram pela paralisação nesta semana.
Com a greve, mesmo os estudantes que tiveram aula até agora já começam a ser prejudicados. Maiara Soler Mazak está no primeiro ano de terapia ocupacional e pela internet tentou fazer a matrícula, mas o sistema está indisponível. “É uma luta que todo mundo tem direito, mas a gente fica aflito e tem que esperar, é só o que podemos fazer”, lamenta a estudante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário