quarta-feira, 18 de julho de 2012

Professores da UFSCar aderem à greve federal em São Carlos, SP

Fonte: G1
Os professores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) entraram em greve e a situação dos alunos está complicada, pois o primeiro semestre não foi concluído.

Os funcionários da universidade estão parados há quase 40 dias e ainda não houve acordo sobre as reivindicações.

Nesta quarta-feira (18), houve um protesto em Brasília. A concentração dos servidores públicos federais foi na esplanada dos Ministérios e técnicos da UFSCar também participaram.

Eles reivindicam a implantação de um plano de carreira e o aumento do número de funcionários. Atualmente, são 833, quando, segundo o sindicato que representa a categoria, o ideal seria pelo menos o dobro. Os grevistas também pedem 22% da reposição salarial, já que não têm reajuste desde 2010.

“Desde quando foi deflagrada a greve o governo não sinalizou em nenhum momento que irá sentar com a categoria para negociar”, alega o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da UFSCar (Sintufscar), Sérgio Ricardo Pinheiro Nunes.

Os professores querem reajustes que vão de 100 a 210%, mas, a proposta do Ministério da Educação é de um aumento de 34 a 65%, com índices escalonados nos próximos três anos. O presidente UFSCar, Gil Vicente, disse que na tarde desta quinta-feira (19), a categoria vai se reunir com o governo federal, que apresentará uma nova proposta.

Prejuízos
A paralisação dos funcionários começou no dia 11 de junho. Já a adesão dos professores aconteceu por etapas. Os campi de Araras (SP) e Sorocaba (SP) aderiram em maio e junho. Em São Carlos, os docentes fizeram uma assembleia e decidiram pela paralisação nesta semana.

Com a greve, mesmo os estudantes que tiveram aula até agora já começam a ser prejudicados. Maiara Soler Mazak está no primeiro ano de terapia ocupacional e pela internet tentou fazer a matrícula, mas o sistema está indisponível. “É uma luta que todo mundo tem direito, mas a gente fica aflito e tem que esperar, é só o que podemos fazer”, lamenta a estudante.

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