opinião do Grupo Bandeirantes sobre o assunto:
Uma greve que fecha por 44 dias 57 universidades e 36 institutos federais é uma demonstração insistente de que não há mais limites para o desrespeito das autoridades pelo interesse da população. Este é o único sentido que se pode dar à passividade com que o Ministério da Educação testemunha este descalabro - que não só impede milhares de alunos de frequentar as aulas, como simplesmente fecha as portas de dezesseis hospitais de faculdades a uma multidão de doentes espalhados pelo país. O direito de greve exige responsabilidade na busca de soluções. As reivindicações devem ser discutidas e enfrentadas pelas autoridades, com sabedoria e coragem. Duas condições que faltam, neste momento, ao ministro da educação - ele mesmo um antigo grevista do setor que parece ainda não ter mudado de lado. Ou, então, morre de medo de seus antigos colegas de piquete.
Uma greve que fecha por 44 dias 57 universidades e 36 institutos federais é uma demonstração insistente de que não há mais limites para o desrespeito das autoridades pelo interesse da população. Este é o único sentido que se pode dar à passividade com que o Ministério da Educação testemunha este descalabro - que não só impede milhares de alunos de frequentar as aulas, como simplesmente fecha as portas de dezesseis hospitais de faculdades a uma multidão de doentes espalhados pelo país. O direito de greve exige responsabilidade na busca de soluções. As reivindicações devem ser discutidas e enfrentadas pelas autoridades, com sabedoria e coragem. Duas condições que faltam, neste momento, ao ministro da educação - ele mesmo um antigo grevista do setor que parece ainda não ter mudado de lado. Ou, então, morre de medo de seus antigos colegas de piquete.
Questão de Matemática:
ResponderExcluirQual o déficit de quem paga a conta e não recebe o produto e ainda tem que pagar pelo direito de existir daqueles que não pagam a conta, são estáveis, não entregam o produto e querem receber mais?
Déficit da Previdência do servidor deve superar R$ 60 bilhões em 2012
Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/01/deficit-da-previdencia-publica-deve-ultrapassar-r-60-bilhoes-em-2012.html
18/01/2012 11h43 - Atualizado em 18/01/2012 13h00
Déficit da Previdência do servidor deve superar R$ 60 bilhões em 2012
Expectativa é do ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves.
Fundo de pensão para servidor público tramita no Congresso Nacional.
Alexandro Martello Do G1, em Brasília
O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, informou nesta quarta-feira (18) que o déficit do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), que atende aos servidores públicos, deve ultrapassar a barreira dos R$ 60 bilhões em 2012. No ano passado, o resultado negativo somou R$ 56 bilhões, contra R$ 51 bilhões em 2010.
O valor do déficit da Previdência do setor público supera, em muito, o resultado negativo em R$ 36,5 bilhões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que atende aos trabalhadores do setor privado. Em dezembro do ano passado, o INSS pagava benefícios para 29 milhões de pessoas, enquanto que, no caso do setor público, a previdência atende a cerca de um milhão de trabalhadores.
Atualmente, a União paga aposentadorias que podem chegar a R$ 15 mil, ou até mais, para servidores públicos. Pelas regras atuais, o servidor público que se aposenta contribui com 11%, sem teto, enquanto que a União tem o compromisso de contribuir com outros 22%.
Novas propostas
Para diminuir este déficit da Previdência dos servidores públicos, o governo enviou no ano passado, ao Congresso Nacional, uma proposta de criação de fundos de pensão para servidores. A proposta já passou pelas Comissões da Câmara dos Deputados, mas ainda tem de passar pelo crivo do plenário da Câmara e Senado Federal.
Com as novas regras, para ter aposentadoria superior ao teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de cerca de R$ 3,7 mil, o servidor público terá de contribuir para este fundo de pensão. A estimativa é de uma economia de R$ 26 bilhões por ano dentro de 35 anos.
Para possibilitar a aprovação do projeto na Câmara, o governo já concordou com a criação de um fundo de pensão para cada poder e, também, que eles sejam administrados pelos próprios participantes, e não por uma empresa terceirizada, assim como um aporte de 8,5% da União aos fundos (e não os 7,5% propostos inicialmente). O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o projeto é prioridade do governo no Legislativo