sexta-feira, 13 de julho de 2012

Governo oferece até 45% de reajuste para professores das universidades federais: técnicos administrativos não foram contemplados

Mais uma vez, os técnicos administrativos não foram contemplados, lembrou nesta sexta-feira, 13, Higor Fernando Arruda Lira, do comando de greve do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFTO) do Tocantins, ao analisar proposta do governo federal de reajustar em até 45% o salário dos professores.

Integrante do comando de greve do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFTO) do Tocantins, Higor Fernando Arruda Lira, comentou nesta sexta-feira, 13, a proposta de reajuste de até 45% feita pelo governo aos professores. “Os técnicos administrativos não foram contemplados, um problema que vem se repetindo. E a luta é conjunta”, afimou Lira.

“Para os professores, é muito positiva”, avaliou. O assunto será discutido na próxima sexta-feira, 20, na plenária unificada que será realizada em Brasília, informou Lira.

A proposta dos Ministérios do Planejamento e da Educação prevê um plano de carreira para os professores dos institutos e universidades federais, que entraria em vigor no próximo ano, com reajustes entre 12% e 45%. O sindicato dos professores das universidades federais (Andes), mesmo não aprovando a proposta, não afastou a possibilidade de término da greve, iniciada em 17 de maio.

De acordo com informações divulgadas pelo governo federal, a proposta reduz de 17 para 13 os níveis da carreira, como forma de incentivar o avanço mais rápido e a busca da qualificação profissional e dos títulos acadêmicos. Todos os docentes federais de nível superior terão reajustes salariais, além dos 4% concedidos pela MP 568, nos próximos três anos, retroativo a março.

O salário inicial do professor com doutorado e com dedicação exclusiva será de R$ 8,4 mil. Os salários dos professores já ingressados na universidade, com título de doutor e dedicação exclusiva passarão de R$ 7,3 mil para R$ 10 mil.

Ao longo dos próximos três anos, a remuneração do professor titular com dedicação exclusiva passará de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil.

No caso dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, além da possibilidade de progressão pela titulação, haverá um novo processo de certificação do conhecimento tecnológico e experiência acumulados ao longo da atividade profissional de cada docente.

O tesoureiro do Andes, Almir Menezes, não gostou da proposta. Para ele, o Ministério da Educação apresentou uma tabela de valores, mas não disse quando serão aplicados. Para ele, os reajustes de 12% a 45% seriam razoáveis, se entrassem em vigor de imediato. Informou que o comando nacional de greve fará um estudo das tabelas na próxima semana e, depois, encaminhar para as bases (Com informações do Estadão.edu

3 comentários:

  1. Será que o governo irá fazer uma proposta para a nossa categoria?

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  2. Já era previsível uma proposta para os docente. Apesar da luta ser conjunta...os técnicos tem que preparar e se fortalecer, pois a possibilidade dos docentes voltarem é grande e aí a situação para os técnicos muda bastante.

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  3. E o que vamos fazer para pedir apoio à ADUFSCar?
    Precisamos nos reunir urgente!

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