segunda-feira, 30 de julho de 2012

Café da manhã de protesto

Pessoal, para marcar a data de amanhão, 31 de julho, dia que o próprio governo federal determinou para nos dar uma resposta ao movimento, faremos um café da manhã lá no campus, no saguão de sempre. Espero contar com a presença de todos. A imprensa foi chamada e alguns candidatos se "sensibilizaram" com o movimento e vão passar por lá. 

Avisem quem não está aqui no facebook ou no blog, telefonem pra quem vcs tem contato... preciso de gente lá amanhã às 9h.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A GREVE DOS TÉCNICO-ADMINSITRATIVOS CONTINUA


Este é o posicionamento dos grevistas  de todo o brasil caso o governo não negocie.

Estamos dispostos a manter a greve sem prazo de retorno.

Vamos à luta!

RESULTADO DA ASSEMBLEIA DOS PROFESSORES DE SOROCABA, ONTEM

POSICIONAMENTO DO CAMPUS SOROCABA SOBRE A PROPOSTA DO GOVERNO

  • Este posicionamento será levado à Assembleia Geral da ADUFSCar amanhã, dia 26.07.2012, às 14h, em São Carlos.
  • Após a Assembléia em São Carlos haverá consulta por plebiscito no PROIFES.
  • Portanto, a greve não acabou – o posicionamento de Sorocaba ainda passará por outras instâncias de consulta.

1) sobre a proposta do governo e o movimento de greve: aceitar a proposta e encerrar a greve: (21 votos a favor; a proposta de “não aceitar a proposta do governo e continuar com a greve” teve 1 voto e 1 abstenção);

2) indicar aos negociadores que continuarão tratando com os interlocutores do governo que:

a) é necessário qualificar o trabalho pós-greve, o que pode ocorrer, entre outros meios, também via Grupos de Trabalho (GT’s);

b) o quanto antes, deve ser formalizado o “GT Expansão com Qualidade”, com participação de representantes de toda a comunidade universitária (docentes, discentes e TA’s) e nele serem apresentadas pelo governo garantias para a consolidação da expansão em curso;

c) é indispensável que os GT´s tenham pré-definido a agenda, a pauta e o período de funcionamento, com data de encerramento não tão longa;

d) caso o trabalho do “GT Carreira” não alcance resultado até data pré-estabelecida, que fiquem valendo os critérios de progressão atual;

e) o Campus Sorocaba pretende ser contemplado nas discussões dos GT’s com a participação de, no mínimo, um representante;

f) é necessário estabelecer alguma forma de solidariedade sindical e de categoria com os TA´s na luta que desenvolvem.

3) caso termine o movimento de greve, fica o compromisso de agendar uma nova assembleia para fazer o balanço do movimento e tratar de outras questões de concepção e ação sindical que surgiram durante o movimento.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

GOVERNO ANUNCIARÁ REAJUSTE LINEAR APENAS PARA OS SALÁRIOS MAIS ACHATADOS

No início de agosto, o governo vai anunciar que dará, em 2013, um reajuste linear a servidores do Executivo com salários achatados, além de aumento diferenciado para militares. À proposta para os professores melhorou.
A presidente Dilma Rousseff decidiu conceder um reajuste salarial linear para servidores de carreiras básicas do Executivo que estão com os vencimentos mais achatados, além de aumentos diferenciados para militares e carreiras específicas, com base no conceito da meritocracia. O anúncio será feito na primeira quinzena de agosto, após a apresentação de novas medidas de estímulo à economia, mas os índices ainda não foram definidos e os aumentos só vão valer a partir de 2013. Ontem, o governo melhorou a proposta de reajuste para os professores das universidades federais em greve há mais de dois meses, mas ainda não há uma definição sobre o fim da paralisação.

Pela nova proposta, apresentada em reunião no Ministério do Planejamento, os reajustes vão variar de 25% a 40%, em vez de começar com 12%, como na proposta anterior. Os negociadores do governo já avisaram que chegaram no limite. Com a nova proposta, o impacto financeiro, que seria de R$ 3,9 bilhões, passou para R$ 4,2 bilhões. E a concessão do reajuste será antecipada para março, em vez de agosto de 2013.

- O governo chegou ao limite, tanto nos aspectos técnicos, a parte acadêmica, quanto aos valores e os possíveis ajustes na tabela. Se não caminharmos para o acordo vamos ficar numa situação bastante delicada. O governo precisa do acordo, quer o acordo. Hoje, nenhuma categoria do Brasil está conseguindo arrancar acordo - disse o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Marco Antônio Oliveira.

Na proposta reformulada, um professor universitário com carga de 40 horas semanais, mestrado e estando no último nível da carreira receberá R$ 5.832,66 (até 2015). Na proposta anterior, chegaria até R$ 5.502,51. Hoje esse professor ganha R$ 4.572,16. Os dois sindicatos que representam os professores estão divididos.

- Nossa avaliação é que o governo não avançou. Defendemos o mesmo percentual de reajuste de um nível para outro e não um percentual maior entre os níveis - afirmou a presidente do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), Marinalva Oliveira.

- A proposta é boa, e o governo analisou os 15 itens que priorizamos - observou o presidente da Federação de Sindicatos dos Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), Eduardo Rolim de Oliveira.

Ontem, antes de embarcar para Londres, a presidente teve reuniões com ministros que enfrentam greves de categorias especializadas, como Anvisa, Receita Federal e Polícia Federal. O Planejamento avalia quanto cresceram os rendimentos de cada categoria desde 2003 para definir os índices de reajuste e focar a reposição nos servidores menos favorecidos no período.

Considerando que o aumento linear para as carreiras básicas do Executivo em 2013 seria a reposição da inflação de 2012, ou um pouco mais, esse impacto seria de R$ 7,5 bilhões a R$ 8 bilhões sobre a folha de pagamento do governo deste ano, que é R$ 152,5 bilhões. Isso sem contar os reajustes diferenciados. Muito distante, portanto, do impacto projetado pelo Planejamento caso o governo atendesse todas as reivindicações dos servidores em greve: R$ 92 bilhões.

Para os militares, o reajuste deve ser mais amplo, porque já há uma percepção no governo de que é a carreira mais defasada salarialmente. Dados do Ministério do Planejamento indicam que a despesa média da União com os militares da ativa aumentou bem menos do que com os civis ativos: cresceu 123% entre 2003 e 2012 para os civis e 78% para os militares, contra uma inflação de 52,7% no período.

Além disso, as tensões na caserna, que se acirraram com a criação da Comissão da Verdade, precipitaram a decisão do governo. Foi bem recebida pela presidente Dilma a atuação dos oficiais, que refrearam o movimento rebelde da reserva quando a comissão foi instalada. Ontem, Dilma teve nova reunião com o ministro da Defesa, Celso Amorim, e com os chefes das Forças Armadas.

Para outras categorias, o Planalto insiste no conceito da meritocracia. Uma fonte do governo resume a determinação da presidente: - Quem tem patente, título e "paper" vai ganhar mais. É uma questão de princípios.
Fonte: O Globo - 25/07/2012

Confirmada a Presença de Representantes do SINTUFSCar no Evento de Amanhã

O SINTUFSCar enviará representantes de São Carlos para o evento na Praça da Matriz, amanhã.

Aproveitaremos a presença do Sergio para combinar as ações do dia 31, terça-feira, próxima, quando deverá acontecer a reunião com o governo.

Talvez esta seja a última chance demostrar à população o descaso do governo para com a Educação no Brasil.


Compareçam!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Governo cede e aumenta pacote de reajuste para professores federais: será que é mais uma enganação?

A presidenta Dilma Rousseff quer partir nesta terça-feira (24) para Londres, onde participa da abertura dos Jogos Olímpicos na sexta-feira, com a greve de professores universitários e institutos tecnológicos federais encerrada. O Palácio do Planalto autorizou, assim, aos ministérios da Educação e do Planejamento a cederem em dois pontos para pôr fim à paralisação que já dura 69 dias.

Segundo fontes ligadas aos ministérios ouvidas pelo iG, técnicos reunidos na Educação acabam de reformular em dois pontos a proposta feita na semana passada. A decisão foi tomada após impasse em reunião realizada ontem no Planejamento.
O que o governo decidiu é abrir os cofres e ampliar o pacote de reajuste orçado em R$ 3,9 bilhões para o intervalo 2012-2015. O montante havia sido apresentado na semana passada para encerrar a greve que atinge 57 das 59 universidades e 33 dos 38 institutos tecnológicos federais do País. A proposta, contudo, foi rechaçada pelos professores. O governo decidiu então que irá elevar o total inicialmente previsto no orçamento, aumentando assim o ganho para até mais de 45% como sugerido anteriormente.
Outro ponto no qual os professores bateram pé e o governo irá flexibilizar diz respeito à construção de um plano de carreira que atenda aos docentes. O Planalto entende que esta é reivindicação central e logo mais irá formalizar a criação de um grupo de trabalho interministerial para redesenhar o modelo.
As mudanças foram o motivo da transferência da reunião agendada inicialmente para as 14h de hoje, remarcada para as 17h. O governo entendeu que ceder em alguns pontos é a única forma de debelar a greve antes do fim das férias dos alunos, na próxima semana.
O secretário de relações do trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, liderou as negociações de ontem e disse ao iG no final da reunião que “gostaria” de encerrar a greve até o final desta semana.
As poucas palavras de Mendonça mostraram o quadro de desconforto do governo com a continuação da greve. “Hoje [ontem] não avançamos nada”, afirmou.
Após a reunião, Mendonça se reuniu com a ministra Miriam Belchior (Planejamento) para apresentar o quadro de impasse. A ordem da ministra foi para tentar um acordo flexibilizando a postura na mesa de negociações.
A própria presidenta Dilma autorizou que era hora de finalizar a greve para evitar arranhões na imagem de seu governo, ameaçado por uma série de manifestações grevistas por servidores públicos.
Com isso, a presidenta muda o discurso de que o governo jogaria duro com grevista, argumentando que a crise internacional não permite aumento de gastos. A postura pode abrir o flanco para outras categorias exigirem tratamento semelhante ao recebido pelos professores federais.

Fonte: IG
Colaboração: Isabel Rosa

EVENTO NA PRAÇA DA MATRIZ SOROCABA

PANFLETAGEM NA PRAÇA DA MATRIZPela luta contra a morte da Educação no Brasil, vamos fazer um evento na próxima quinta-feira, 26.  Será uma uma panfletagem com barulho na praça da Matriz de Sorocaba.

Participe!


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ato de fechamento de portas MPOG: Governo recua e chama para reunião


Depois do ato de fechamento das portas do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG), uma comissão dos Comandos Nacionais de Greve (CNG) foi recebia pelo secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça e pelo secretário Executivo Adjunto da pasta, Valter Correia da Silva.

Participaram da mesa representando os trabalhadores e os estudantes Janine Vieira (FASUBRA), Paulo Henrique dos Santos (FASUBRA e CUT), João Paulo Ribeiro (FASUBRA E CTB), Davi Lobão (Sinasefe), Paulo Barela (CSP-Conlutas), Josevaldo Cunha (ANDES-SN), Maurício Scotelaro (Condsef) e Luiza Carrera (CNG Estudantes).

Os representantes dos Técnico-Administrativos em educação, fizeram um histórico que resgatou acordo da greve de 2007. Foram mais de 50 reuniões, sem nenhum avanço. Apresentou ainda toda a nossa pauta de reivindicações e a nossa disposição em negociar.

Para a FASUBRA a reunião foi um sinal de êxito da luta. “Foi uma grande vitória. Finalmente o governo está entendendo que o nosso movimento é sério e legítimo. Temos consciência de que o Estado utilizará todas as suas prerrogativas contra a greve, todavia, seremos firmes até que se abra a negociação”, afirmou a Federação.

Os representantes do governo disseram que até 31 de julho devem apresentar respostas às categorias. Aproveitaram o ensejo para desmentir as informações publicadas a respeito de quem receberia aumento. Ventilava uma informação que apenas docentes e militares terão reajustes salariais. Entretanto, o Governo afirmou que não tem como antecipar nenhuma informação. Sérgio Mendonça disse ainda que o aumento dependerá do andamento da crise mundial e da política de austeridade fiscal.

Por João Camilo
Jornalista
23 / 07 / 2012 - 13h00min

LEMBRETE

Na quarta-feira, próxima, as seguintes pessoas se dispuseram a participar da reunião dos professores:
1-Ailton
2-Beth
3-Eder
4-Isabel (a confirmar)
4-Regina Miranda
4-Regna Mara (a confirmar)
5-Tânia
6-Valtair

Organizem-se para que possamos conversar e discutir os assuntos de nosso interesse (apoio a nossa greve, participação em evento no centro, etc).


Antes disso temos um encontro amanhã, terça-feira, às 14h no Núcleo, para a assembleia geral. Compareçam!


NOTÍCIAS SOBRE A GREVE

Professores de universidades federais em greve rejeitam por unanimidade proposta do governo

Um balanço do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), divulgado nesta segunda-feira (23), mostra que as assembleias dos professores de universidades federais rejeitaram, por unanimidade, a proposta de reajuste salarial feita pelo governo federal. O sindicato deve apresentar uma contraproposta hoje, durante reunião com o Ministério do Planejamento.
"Nós estamos pedindo justamente uma reestruturação e o governo apresentou uma proposta em que impõe barreiras à progressão, desvaloriza a titulação e valoriza um pequeno grupo de professores, que são os titulares, que na verdade correspondem hoje a 5% do total da categoria. Três quartos da categoria, que incluem adjuntos e assistentes, chegam a ter perdas salariais", afirmou Marinalva Oliveira, presidente do Andes, antes do início da reunião com o governo.

O texto apresentado pelo governo prevê mudanças no plano de carreira, que entrariam em vigor a partir de 2013, e um aumento salarial que, de acordo com o Planejamento, poderiam chegar a 45,1% para o topo da carreira (professor titular com dedicação exclusiva). A proposta ainda reduz de 17 para 13 os níveis de carreira, uma das reivindicações do movimento grevista.

“Vamos apresentar ao governo o que realmente compreendemos como reestruturação da carreira, quais são os princípios. E, a partir disso, vamos esperar que o governo possa fazer uma proposta mais rápido possível”, disse Marinalva.
Já para o Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior), que representa outra parcela dos docentes,, as reclamações são de duas ordens. “A primeira delas é a questão salarial. Nós não aceitamos que tenha abaixo da inflação até 2015. E, pela proposta original do governo, professores mestres, em geral, estão abaixo da inflação, assim como professores de 20 e 40 horas de dedicação”, afirmou Eduardo Rolim, presidente da federação.
A outra parte está relacionada à estrutura da carreira. “O governo criou barreiras de progressão que não existem hoje, principalmente no EBTT (que inclui todos os professores federais que não são de universidade), criando uma lógica de carreira única com o magistério superior, que há muito tempo dizemos que não podem ser únicas porque os perfis são muito diferentes. Com essa lógica, só os doutores podem ir até o topo. No Magistério Superior, 80% são de doutores. No caso do EBTT, são apenas 7%.”

"Números maquiados"

Na última semana, o Andes-SN criticou o texto, dizendo que o governo faz “um jogo de números maquiados” e que a o reajuste só apresenta ganho real, acima da inflação, para uma classe de professor que representa menos de 10% de toda a categoria.
Um cálculo feito pela economista Fabiana de Felício a pedido do UOL Educação mostrou, também, que professores doutores iniciantes em 2015, ano em que a proposta do governo estaria toda implantada, ganharão praticamente a mesma coisa de um docente com doutorado que inicia a carreira em 2012.
Por sua vez, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou no dia 17 que não há margem orçamentária para melhorar a proposta de reestruturação da carreira dos professores. “A proposta apresentada pelo governo é quase R$ 4 bilhões [de recursos para custear o plano até 2014]. No momento, em função da crise internacional, a prioridade do governo é usar essa capacidade fiscal para o Brasil crescer e manter o emprego de quem não tem estabilidade", disse.
A greve completou dois meses na semana passada e atinge 58 das 59 universidades federais do país -a única que não aderiu foi a UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).

Fonte: UOL

domingo, 22 de julho de 2012

POR TRÁS DAS GREVES


A diluição do regime militar e da nova república conduziu o Brasil a um de seus mais medonhos momentos históricos. O “Novo Brasil” é o “país de futuro” de cabeça para baixo. Apenas se descortina miséria, opróbrio e indignação. Uma China sem ópio com seus dilemas multiplicados por dez. Uns rangem os dentes. Outros sentem ódio. Ínfima minoria resguarda a serenidade, a esperança e acredita em dias melhores. Nesse ambiente, surgiram conceitos ácidos, como arrocho salarial, sucateamento, “maracutaia” etc. Os trabalhadores, que só tem sua força de trabalho para vender, ou possuem muito pouco, agitam-se encurralados entre a rebeldia impotente dos condenados à terra e à violência da “burguesia reacionária”. Um pseudo-Estado constitucional compromete-se com a inviabilização da democracia e abriga um governo despótico, cujo sonho principal consiste em trocar a soberania da nação por quarenta dinheiros, “doados” por comanditários internacionais. O lema subjacente consigna: salvem-se os grandes e os que mandam; danem-se todos os que estão por baixo! O limite histórico se elucida: “barbárie sem civilização”...
Nesse contexto, os trabalhadores do campo e da cidade, os servidores públicos e demais assalariados dispõe de uma só arma: a greve. Esta aparece como recurso defensivo e ofensivo. Seu uso tem de ser intensificado a ponto de arriscar a própria eficácia. A comunicação cultural de massas incrimina os grevistas e ataca o “grevismo”, palavra que não consta nos dicionários. Os de cima se apavoram e acusam o “grevismo” como fator de anarquia e desobediência civil. Aliviam os ânimos com quimeras, “dando” correções salariais acima dos parâmetros governamentais. O presidente pretende ser implacável e “salvar a economia”. Eis uma imensa farsa, não fossem os dramas desumanos, que desandam em escala geométrica. De uma perspectiva sociológica, as greves não são nem negativas nem destrutivas. Elas revelam que o país está vivo e acumula energias para se transformar e se desenvolver. Talvez elas ressoem como um “grito no deserto”. Mas denunciam tanto os partidos da ordem, quanto os da oposição, inclusive os da esquerda e dos trabalhadores. Elas desmascaram os patrões, o capital e sua fonte de lucros. Resistem às manobras patronais e dão combate aos ardis dos que se aproveitam até do empobrecimento geral. Forçam o executivo, o legislativo e o judiciário a sair de suas tocas e a arcar com suas responsabilidades. Também emulam os mais humildes e oprimidos. Essas são funções sociais construtivas. A greve nunca eclode como pura manifestação corporativa. Ela é, por si mesma, uma demonstração de poder político real. O trabalhador da terra e o operário, ao pressionar por salários, ativam a solidariedade de classe e desencadeiam outras reivindicações que envolvem a influência do seu movimento social, a modernização técnica e maior produtividade.
Do mesmo modo, os servidores públicos, os professores, os estudantes, os funcionários das escolas, os bancários, os médicos, as enfermeiras, as auxiliares de enfermagem, os funcionários dos hospitais etc., todos se integram em processos que acarretam reforço da democracia e aceleração do desenvolvimento econômico. Lembram aos de cima, que atentam só para o lucro, a segurança, e o prestígio, que o Brasil é uma nação emergente que pode escolher entre a capitulação e a grandeza.

colaboração: Regina Miranda

por: Florestan Fernandes

REUNIÃO DE TERÇA, 24, SERÁ NO NÚCLEO

A próxima assembleia será no Nucleo. dia 24, às 14h.

Não faltem!


Vamos pensar em algo para o dia 09 de agosto. Veja abaixo.
http://www.cruzeirodosul.inf.br/acessarmateria.jsf?id=403769

"TUITAÇO"

#falaSerioMercadante  http://www.facebook.com/events/446140735420417/permalink/446473512053806/

Vamos participar! muito interessante. Entre no link e veja como.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Em reunião, servidores federais pedem que governo antecipe negociação das greves

Fonte: Correio do Brasil - 19/7/2012 18:40.

Em reunião, servidores federais pedem que governo antecipe negociação das greves

 

Por: Sarah Fernandes, da Rede Brasil Atual

Publicado em 19/07/2012, 18:05


São Paulo – Representantes de sindicatos dos funcionários públicos federais se reuniram na tarde de hoje (19) com o secretário de Relações do Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça, para pedir que a proposta de reajuste salarial seja apresentada pelo governo antes do prazo estipulado pelo órgão, que vai até 31 de julho. Isso porque os servidores avaliam que teriam pouco tempo para negociar, uma vez que as propostas de reajuste salarial têm que ser entregues ao Congresso Nacional até o final de agosto.

“O governo afirmou que está construindo a proposta em um processo interno, que ainda não tem nada pronto para nos apresentar e que a data se mantém”, afirmou Paulo Henrique Santos, coordenador da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), que participou da reunião. Ela foi realizada de forma extraordinária, devido a uma manifestação dos servidores que bloqueou a entrada de prédios públicos nessa manhã. 

Além da Febrasa, participaram da reunião o secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento, Valter Correa, e membros da Central Única dos Trabalhadores, da Central Sindical Popular, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica.

Ao todo, 46 órgãos públicos têm setores paralisados, de acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT). A maior categoria em greve é a educação, que tem adesão de 86% dos docentes e dos técnicos administrativos de universidades, institutos e colégios federais. “Ficou claro na reunião que a greve é um incomodo para o governo, que estamos fortes e que temos a chance de conseguir bons resultados”, avalia Santos.
 
Universidades federais
Na próxima segunda-feira (23) haverá uma reunião entre o Ministério do Planejamento e representantes dos professores das universidades federais, para negociar a proposta apresentada pelo órgão à categoria na última sexta-feira (13).
Desde este dia as universidades têm organizado uma série de assembleias para deliberar se aceitam ou não a proposta do governo. Até ontem (18) 18 universidades federais já tinham decidido por rejeitar a proposta e manter a greve. Na tarde de hoje foram realizadas mais 23 assembleias. A justificativa se repete em todos os casos: os professores avaliam que o reajuste salarial beneficia apenas uma minoria dos docentes e que o plano de carreira não facilita a progressão.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Professores da UFSCar aderem à greve federal em São Carlos, SP

Fonte: G1
Os professores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) entraram em greve e a situação dos alunos está complicada, pois o primeiro semestre não foi concluído.

Os funcionários da universidade estão parados há quase 40 dias e ainda não houve acordo sobre as reivindicações.

Nesta quarta-feira (18), houve um protesto em Brasília. A concentração dos servidores públicos federais foi na esplanada dos Ministérios e técnicos da UFSCar também participaram.

Eles reivindicam a implantação de um plano de carreira e o aumento do número de funcionários. Atualmente, são 833, quando, segundo o sindicato que representa a categoria, o ideal seria pelo menos o dobro. Os grevistas também pedem 22% da reposição salarial, já que não têm reajuste desde 2010.

“Desde quando foi deflagrada a greve o governo não sinalizou em nenhum momento que irá sentar com a categoria para negociar”, alega o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da UFSCar (Sintufscar), Sérgio Ricardo Pinheiro Nunes.

Os professores querem reajustes que vão de 100 a 210%, mas, a proposta do Ministério da Educação é de um aumento de 34 a 65%, com índices escalonados nos próximos três anos. O presidente UFSCar, Gil Vicente, disse que na tarde desta quinta-feira (19), a categoria vai se reunir com o governo federal, que apresentará uma nova proposta.

Prejuízos
A paralisação dos funcionários começou no dia 11 de junho. Já a adesão dos professores aconteceu por etapas. Os campi de Araras (SP) e Sorocaba (SP) aderiram em maio e junho. Em São Carlos, os docentes fizeram uma assembleia e decidiram pela paralisação nesta semana.

Com a greve, mesmo os estudantes que tiveram aula até agora já começam a ser prejudicados. Maiara Soler Mazak está no primeiro ano de terapia ocupacional e pela internet tentou fazer a matrícula, mas o sistema está indisponível. “É uma luta que todo mundo tem direito, mas a gente fica aflito e tem que esperar, é só o que podemos fazer”, lamenta a estudante.

Reportagem Publicada no IG Notícias


Mateus Prado

Educador analisa o Enem, os vestibulares e o ensino brasileiro

Mateus Prado cursou Sociologia e Políticas Públicas na USP. É presidente nacional do Instituto Henfil e autor de livros didáticos. Presta assessoria em Enem

Greve nas federais é resultado da expansão das universidades

Para a ampliação do ensino superior ajudar o País, governo deve priorizar o orçamento para educação

18/07/2012 16:55
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Como entender a greve que paralisou quase a totalidade das universidades federais, ficou em segundo plano nas editorias da grande imprensa e só veio fazer, efetivamente, parte da pauta do debate nacional depois que o governo apresentou sua proposta, quase dois meses depois de seu início?

Proposta aos professores: Governo prevê reajuste de até 45% em até três anos
Resposta de sindicatos: Proposta não atende às reivindicações; greve deve continuar
Posição do ministro: Mercadante diz que não há margem para melhorar proposta

No governo Fernando Henrique houve greve nas federais praticamente todos os anos. A era Lula foi diferente, com movimentos pontuais, e nenhum movimento colocou em risco um semestre inteiro de milhares de alunos.

Mas foi durante a gestão de Lula que ocorreu a gestação desta que é a maior greve, em volume de alunos prejudicados, que as federais já passaram em toda sua história. Se a ampliação do orçamento do Ministério da Educação, logo no início do governo Lula, satisfez parte das lutas históricas dos professores, logo esta ampliação foi direcionada para a expansão de vagas no ensino superior.

Passamos de 45 para 59 federais no Brasil. Todas as universidades que já existiam fizeram opção por entrar no Reuni e abriram mais de 120 câmpus em cidades polo de todo o Brasil. 

Ótimo. Mas, com a expansão, que ainda é necessária para incluirmos mais brasileiros no ensino superior público, seria necessário que tivéssemos orçamento ainda maior e uma melhor gestão das instituições. Não foi exatamente o que aconteceu. Na Unifesp Guarulhos falta refeitório. Na UFABC não há laboratório. Na UFRJ falta hospital universitário para os alunos da Medicina de Macaé. Os hospitais universitários de quase todas as federais apresentam processo de sucateamento. Por todo lugar que procuramos é fácil achar, nos novos câmpus, obras inacabadas ou nem iniciadas, equipamentos que não chegam, bibliotecas defasadas.

Ou o governo federal fez a opção de fazer universidade de segunda linha para a inclusão ou a decisão política do governo de expandir o ensino superior não foi consensual em todas as áreas da administração, sobretudo dos mandatários do Planejamento e das Finanças.

Esta expansão incluiu milhares de professores nas universidades e criou conflitos brancos, que não aparecem aos olhos da população acadêmica, mas que amarga os novos professores. Entraram na base da carreira. Hoje, o piso do professor, em início de carreira, para 20 horas semanais, é de cerca de R$ 1.500. Sim, existem salários maiores para professores novos, mas nada perto dos R$ 12.000 divulgados pelo governo, com possibilidade de chegar aos R$ 17.000 em 2015. 

Mesmo com salários menores, estes professores têm que manter aulas da mesma forma que os que estão há mais tempo e com remuneração maior. São eles que estão nos novos câmpus, – aqueles com mais dificuldades –, mais distantes de suas famílias. Dentro da estrutura das universidades que já existiam, em geral é para eles que sobra o trabalho de cumprir uma das metas do Reuni, a de ter 18 alunos por professor nas universidades publicas federais. Naturalmente, a organização acadêmica deixa as maiores dificuldades para quem chega depois. E esta geração de novos professores vê frustrada, por tempo, estrutura e financiamento, suas expectativas de desenvolvimento de pesquisa e de extensão universitária. Aliás, essa é uma das armadilhas da proposta feita pelo governo, que atrela os níveis de carreira, além do tempo de serviço, a aperfeiçoamento, especialização, mestrado e doutorado. 

Mas, já que a proposta aumenta o tempo de aula de cada professor, deixa-os com pouco tempo para essas atividades, sobretudo se precisarem complementar seus salários com outros trabalhos.
Sobre a proposta salarial do governo é claramente notável que o governo mentiu sobre os números. O aumento de 45% não é verdadeiro. Ele só existe para o topo da carreira, lugar em que a maioria dos professores nunca chegará. A média dos aumentos propostos é de pouco menos de 29%, a ser paga, efetiva e integralmente, só em 2015. 

Ora, se o último aumento para os professores foi em junho de 2010 (os 4% deste ano já estão no cálculo do aumento), e a economia continuar da forma que está, teremos uma inflação de pelo menos 5% ao ano. E, com uma simples conta de juros compostos, podemos ver que o aumento real, médio, do professor, será de algo entre 6% e 7%.

Em alguns casos, o salário proposto pelo governo deve baixar. É o caso do professor em início de carreira, que deve passar a ganhar R$ 1.800 em 2015, valor que não cobre a inflação do período. 
A expansão do ensino superior deveria continuar entre as pautas do governo Dilma, pelo bem do País.

Para cumprir o anúncio que fez em agosto de 2011 – de criar quatro universidades federais, 47 câmpus e 208 institutos federais – o governo tem que tratar educação como prioridade e colocar o Brasil em um caminho sustentado para o desenvolvimento. Prioridade, neste caso, significa também definir prioridades orçamentárias. Se a Dilma vetar os 10% do PIB para a educação previstos no novo Plano Nacional de Educação (PNE), saberemos que a expansão do ensino superior, como a de outros níveis, foi organizada para fazer parte de um número, e não de uma política pública que ajude a tirar o País da miséria.

REUNIÃO COM REPRESENTANTE DO SINTUFSCar AMANHÃ

Nesta quinta feira, 19, haverá assembleia com representante do SINTUFSCar.

A reunião acontecerá no Núcleo, às 14h30. Terá início, portanto, 30 minutos mais tarde do que o habitual.

A presença de todos é muito importante pois, há vários assuntos de interesse da comunidade que serão tratados nesta reunião.

Lembrem-se! 

Nosso salário está desvalorizado em uns 30%, no mínimo, se somarmos a inflação dos últimos anos.

Vamos "trabalhar" para mudar isso.

QUEM ESTÁ APOIANDO O MOVIMENTO DEVE ESTAR PRESENTE NA REUNIÃO, QUEM NÃO ESTÁ APOIANDO O MOVIMENTO DEVE ESTAR TRABALHANDO.


Estamos de olho!

Nos vemos amanhã, às 14h30 no Núcleo.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

QUEM TE VIU! QUEM TE VE!

A GREVE NÃO TERMINA SÓ COM PROPOSTA PARA OS DOCENTES!!

16/07/2012: Carta do Comando Nacional de Greve e da Direção da Fasubra: DILMA, NEGOCIE COM TODOS!
 
Os trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação organizados em seus comandos locais de greve em todas as universidades, sob a orientação do comando nacional de greve da FASUBRA, fizeram 01 mês de greve no ultimo dia 11 de julho.
Estamos construindo uma das maiores greves da história da educação federal deste país com ações regionais e nacionais conjuntas com os companheiros do ANDES-SN, SINASEFE e estudantes, com grande acampamento e marcha dos federais no dia 18 de julho.

A nossa greve não está isolada, furou o bloqueio da mídia regional e nacional, com ações contundentes por todo país para chamar a atenção da sociedade sobre a necessidade do governo federal sair de sua posição intransigente e negociar com nossa categoria. Mas além das ações de rua, temos também construído ações sistemáticas no Congresso Nacional, buscando apoio do parlamento, bem como do próprio Ministério da Educação e Secretaria da Presidência da República, ambos se comprometeram em fazer gestões junto a Presidência da Republica e ao Ministério do Planejamento para abrir negociações e atender a nossa pauta.

Na última semana tomamos conhecimento de que o Ministério do Planejamento chamou o ANDES-SN, SINASEFE e PROIFES para uma reunião em que foi apresentada uma proposta aos docentes em greve. Reconhecemos que é uma vitória importante do movimento esse recuo do governo. Estamos solidários e apoiamos a pauta docente e dos demais trabalhadores em greve no país.Mas não podemos deixar de manifestar, veementemente, nossa posição junto à comunidade universitária e sociedade civil, de que não aceitaremos ser discriminados mais uma vez pelo Governo Federal. Desta forma, exigindo respeito à greve da FASUBRA Sindical, aguardamos resposta sobre os itens de nossa pauta de reivindicações protocolada no MPOG, e já conhecida pelo governo desde o término da greve de 2007.
 
Queremos frisar categoricamente que a greve dos Técnico-Administrativos em Educação - TAE sob o comando da FASUBRA Sindical não irá terminar se o governo não apresentar uma proposta digna para os TAE.

Trata-se de uma antiga tática do governo em jogar contradições, apresentando proposta para alguns segmentos, tentando jogar com a divisão, diante das várias ações para que os movimentos deixem de atuar com um grau importante de unidade, visando à nossa derrota, e assim, manter os privilégios de recursos do orçamento para a necessidade do capital, em detrimento das demandas sociais, dos trabalhadores e do serviço público.A Direção Nacional da FASUBRA e o Comando Nacional de Greve, conclamam todos os companheiros(as) em cada canto deste país a reforçarem as caravanas e as ações nas IFES para que possamos dar uma resposta nas ruas contra a política de reajuste zero do governo, e fortalecer a greve da FASUBRA sindical.
Dia 18 DE JULHO É DIA DE LUTA!
TODOS A BRASILIA!
CHEGA DE ENROLAÇÃO!
NEGOCIA, DILMA!
Direção Nacional da FASUBRA






ENTÃO VAMOS ACORDAR!

Precisamos de "trabalhadores" no movimento.


REUNIÃO TERÇA-FEIRA, 17, NO NÚCLEO

Pedimos a presença de todos os TAs em greve na reunião de amanhã, 17/07, às 14h.

 Temos assuntos importantes e algumas decisões a tomar neste dia.

Até lá!


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Governo oferece até 45% de reajuste para professores das universidades federais: técnicos administrativos não foram contemplados

Mais uma vez, os técnicos administrativos não foram contemplados, lembrou nesta sexta-feira, 13, Higor Fernando Arruda Lira, do comando de greve do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFTO) do Tocantins, ao analisar proposta do governo federal de reajustar em até 45% o salário dos professores.

Integrante do comando de greve do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFTO) do Tocantins, Higor Fernando Arruda Lira, comentou nesta sexta-feira, 13, a proposta de reajuste de até 45% feita pelo governo aos professores. “Os técnicos administrativos não foram contemplados, um problema que vem se repetindo. E a luta é conjunta”, afimou Lira.

“Para os professores, é muito positiva”, avaliou. O assunto será discutido na próxima sexta-feira, 20, na plenária unificada que será realizada em Brasília, informou Lira.

A proposta dos Ministérios do Planejamento e da Educação prevê um plano de carreira para os professores dos institutos e universidades federais, que entraria em vigor no próximo ano, com reajustes entre 12% e 45%. O sindicato dos professores das universidades federais (Andes), mesmo não aprovando a proposta, não afastou a possibilidade de término da greve, iniciada em 17 de maio.

De acordo com informações divulgadas pelo governo federal, a proposta reduz de 17 para 13 os níveis da carreira, como forma de incentivar o avanço mais rápido e a busca da qualificação profissional e dos títulos acadêmicos. Todos os docentes federais de nível superior terão reajustes salariais, além dos 4% concedidos pela MP 568, nos próximos três anos, retroativo a março.

O salário inicial do professor com doutorado e com dedicação exclusiva será de R$ 8,4 mil. Os salários dos professores já ingressados na universidade, com título de doutor e dedicação exclusiva passarão de R$ 7,3 mil para R$ 10 mil.

Ao longo dos próximos três anos, a remuneração do professor titular com dedicação exclusiva passará de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil.

No caso dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, além da possibilidade de progressão pela titulação, haverá um novo processo de certificação do conhecimento tecnológico e experiência acumulados ao longo da atividade profissional de cada docente.

O tesoureiro do Andes, Almir Menezes, não gostou da proposta. Para ele, o Ministério da Educação apresentou uma tabela de valores, mas não disse quando serão aplicados. Para ele, os reajustes de 12% a 45% seriam razoáveis, se entrassem em vigor de imediato. Informou que o comando nacional de greve fará um estudo das tabelas na próxima semana e, depois, encaminhar para as bases (Com informações do Estadão.edu

quinta-feira, 12 de julho de 2012

REUNIÃO HOJE

A reunião de hoje será às 14h no campus Sorocaba.

Contamos com a presença de todos.

Precisamos manter o movimento para enfrentar o governo.

Até lá!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

CINEMA NA PRAÇA







A mobilização da greve da UFScar Sorocaba tem o orgulho de apresentar: Cinema na Praça! Traga toda a família! O filme exibido será O Palhaço, com Selton Mello, e a atividade ocorrerá no Parque Formosa (Rua Arthur Cagliari, atrás do Plaza Shopping Itavuvu). É a Universidade Pública no espaço público!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Sobre o corte de ponto

Pessoal, acabo de Falar com o Doni e a reunião na reitoria nesta manhã deu o seguinte:

Historicamente a Universidade nunca mandou lista de grevistas e não é agora que vai fazer isso. Não há previsão de executar o corte de ponto pois o que veio foi uma orientação e quem decide é a instituição. E a instituição não vê razão proceder o corte uma vez que entende as razões da greve e que a mesma é um direito do trabalhador. A instituição só procederia um corte se fosse uma ordem judicial.

Ocorre nesse momento uma reunião da ANDIFES, a associação dos reitores, lá em Brasília, e depois o sindicato está vendo para ter uma moção apoio à greve no CONSUNI em uma reunião extraordinária.


Vamos aguardar, mas o movimento continua.

Festa Junina no SINTUFSCar como parte da Mobilização da Greve


Os servidores da Universidade Federal de São Carlos prestigiaram a festa junina que foi realizada na última sexta-feira (29/06), na sede do sindicato.

Com o apoio do comando de greve a festa que é realizada todos os anos foi um sucesso.

A festa junina fez parte da mobilização da greve que se extende há quase um mês e ainda não ocorreu acordo com o governo.

A próxima será em Sorocaba.
Vamos organizar!

Lembrete: Reunião hoje no Núcleo

Esta reunião é muito importante. Precisamos discutir as ações do SINTUFSCar a respeito da ameaça do governo de cortar o ponto dos grevistas.

Além disso, haverá a manifestaão e o café-da tarde.

Compareça, traga seu cartaz, apito, faixa e não esqueça o prato para o café.

!4h
Núcleo
Sem Falta!

sábado, 7 de julho de 2012

GOVERNO AMEAÇA CORTAR PONTO DOS SERVIDORES GREVISTAS

GREVE NACIONAL DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

COMANDO LOCAL DE GREVE

COMUNICADO n° 005
São Carlos, 06 de julho de 2012

TODOS À ASSEMBLÉIA GERAL DIA 10/07,
9:00, NO SAGUÃO DA REITORIA

Fomos surpreendidos na tarde de hoje com a informação que o Governo Dilma (PT), através de seus representantes no MPOG, está solicitando às Reitorias a lista com os nomes dos servidores grevistas, para efetuar o corte de ponto desses trabalhadores.

É preciso esclarecer que esse corte de ponto não se dará desde que as Reitorias não forneçam a lista solicitada pelo MPOG. Nesse sentido o Comando Local de Greve já agendou uma reunião com a Reitora da UFSCar para a manhã da próxima terça-feira, para apresentar essa nossa exigência de que essa lista não seja fornecida.

Repudiamos veementemente esta ameaça: além de não negociar conosco, nos deixando sem reajuste salarial já por dois anos, ameaça acabar com a força do nosso movimento pelo uso de coerção, demonstrando claramente não se tratar de um Governo aberto ao diálogo e ao atendimento de nossas justas demandas. No ano passado também fomos intimidados e tivemos nosso direito à greve cerceado com a liminar que determinou que retornássemos parcialmente ao trabalho.


Convocamos todos os trabalhadores dessa Universidade a comparecerem na Assembléia Geral da nossa categoria, a ser realizada na próxima terça-feira, 9:00, no Saguão da Reitoria. Nessa Assembléia detalharemos toda essa situação e decidiremos coletivamente as ações para enfrentarmos essa tentativa de retaliação por parte do Governo.
 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

GREVE AFETA MAIS DE 1 MILHÃO DE ALUNOS


opinião do Grupo Bandeirantes sobre o assunto:
Uma greve que fecha por 44 dias 57 universidades e 36 institutos federais é uma demonstração insistente de que não há mais limites para o desrespeito das autoridades pelo interesse da população. Este é o único sentido que se pode dar à passividade com que o Ministério da Educação testemunha este descalabro - que não só impede milhares de alunos de frequentar as aulas, como simplesmente fecha as portas de dezesseis hospitais de faculdades a uma multidão de doentes espalhados pelo país. O direito de greve exige responsabilidade na busca de soluções. As reivindicações devem ser discutidas e enfrentadas pelas autoridades, com sabedoria e coragem. Duas condições que faltam, neste momento, ao ministro da educação - ele mesmo um antigo grevista do setor que parece ainda não ter mudado de lado. Ou, então, morre de medo de seus antigos colegas de piquete.

Servidores de várias categorias em greve se reúnem com ministro

A greve dos servidores públicos federais continua e não há prazo para terminar. Nesta terça-feira, a paralisação chegou ao 16º dia e atinge 22 estados e o Distrito Federal, em 26 setores. Segundo a assessoria de imprensa do Mpog (Ministério do Planejamento e Gestão), o processo de negociação está em andamento e a expectativa é que em 31 de julho o ministério tenha propostas concretas para apresentar às categorias.
Insatisfeitos com o prazo, um grupo de servidores do Distrito Federal se reúne logo mais, por volta das 13h, com o ministro Gilberto Carvalho, chefe da Secretaria-Geral da Presidência, para que ele interceda no Planejamento. O objetivo é que as negociações avancem mais rapidamente e que os serviços voltem a ser prestados.
Ontem, a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) se reuniu com o Mpog (Ministério do Planejamento e Gestão) para negociar os pontos de reivindicação. Não há estimativa de quantos funcionários estão parados.
As demandas dos servidores federais são, em linhas gerais, recomposição salarial, extensão do plano de carreira estabelecido pela Lei 12.277/2010 a todos os servidores, ampliação de auxílio-alimentação e saúde, e realização de concurso público.
Hoje, a Condsef tem encontros setoriais marcados com as categorias e amanhã haverá programação para o Dia Nacional de Lutas nos estados. Ainda neste mês, a confederação realizará um acampamento na Esplanada dos Ministérios (entre os dias 16 e 20), uma marcha a Brasília (dia 18) e uma plenária unificada de avaliação dos resultados (dia 20).
Áreas paralizadas
Os setores atingidos pela paralisação são diversos. Na área da saúde, estão em greve a Funasa (Fundação Nacional de Saúde), professores e funcionários de hospitais universitários federais, além de servidores da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), do Datasus (banco de dados do Sistema Único de Saúde) e do Ministério da Saúde.
Em outras áreas, não trabalham grupos de funcionários dos ministérios do Trabalho e Emprego, da Integração Nacional, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Desenvolvimento Agrário, da Justiça e da Previdência Social.
Ainda estão em greve, trabalhadores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte), da Ceplac (Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira), dos Ifets-Sindisep (Institutos Federais Tecnológicos de Educação da Base do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Sergipe), do Arquivo Nacional, do Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), da Polícia Rodoviária Federal, do Ines (Instituto Nacional de Educação de Surdos), do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), do Departamento do Fundo da Marinha Mercante, da Secretaria do Patrimônio da União e do IPhan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Os funcionários do Ministério das Relações Exteriores anunciaram hoje que encerraram a greve e retomaram as negociações com o Planejamento. A paralisação foi e envolveu 75% da categoria, atingindo 130 postos de representação do Itamaraty no Brasil e no exterior.
De acordo com o SindItamaraty (Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores), o órgão continuará a defender os pleitos dos servidores e a pressionar a administração por recomposição salarial. A próxima reunião do sindicato está marcada para a próxima sexta-feira.

Reunião quinta-feira, 05/07

Fica para próxima quinta-feira, 05/07/2012, a próxima reunião para informes da greve. Como sempre, será às 14:00h na sala AT-10.

Pedimos que todos tragam idéias para estabelecermos uma calendário de atividades.

terça-feira, 3 de julho de 2012

DOE SEU SANGUE PELA EDUCAÇÃO

A campanha Doe Seu Sangue pela Educação terá início às 07h30 da manhã de amanhã, quarta-feira, 04 de junho.

Veja as notícias no link abaixo.

http://www.facebook.com/events/415049085202820/permalink/415581748482887/

Tragam mais um voluntário para a doação. Convide alguém, além da fazer uma boa ação, a pessoa receberá um atestado médico que lhe dará o direito de ter o dia da doação abonado no trabalho ou na escola.

Doar sangue é um ato de amor. Nunca se sabe quando vai precisar e não tem dinheiro que compre.




Participe!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Reunião terça, 03/07

Fica para esta terça-feira, 03/07/2012, 14:00h,  nova reunião dos Técnicos Administrativos para discutir e informar do andamento do movimento de greve e estabelecer o texto para panfletagem.

Fica também para discussão um calendário de atividades.

Outra questão de vital importância será a assinatura do nossa "Declaração de Greve". Tal documento visa estabelecer oficialmente quem são os TAs em greve, quais estão trabalhando e quais estão em revezamentos nas atividades essenciais. Pedimos a todos os TAs, em greve ou não, o comparecimento para assinatura do documento.

A Reunião será a AT-10, ao lado do LAB 3.

Greve das Federais no Jornal Hoje

O Jornal Hoje mostrou hoje a situação de algumas Universidades Federais em greve, entre elas a UNB. Mostrou os alunos prejudicados, falou da paralisação dos técnicos administrativos que fechou a biblioteca e o RU. Mas diz que a greve é parcial... só não contaram que é apenas porque professor substituto não pode entrar em greve.

E já deu o recado do governo de que não previsão de data de negociação ou proposta. Ou pelo menos é isso que se disse ao país...

Reunião da FASUBRA com o MEC


Veja o resumo o ocorrido na reunião do dia 28 de junho

Pela FASUBRA: Gibran, Rogério, Rosângela, Pimentel (SINTUFF), Mauricio (SINDTEST-PR), Marcio (SITUFEJUF), Sávio (ASAV) e Ademar (SINTUFES).
Pelo MEC: Paulo Pain (secretario executivo), Amaro Henrique (SESU), Adriana Rigon Weska (Diretoria de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior)

Na manhã da quinta-feira, 28/06, durante o ato do Banco Central a direção da FASUBRA recebeu um telefonema onde estava sendo convidada pelo MEC para uma reunião às 16h30 do mesmo dia.
Prontamente o CNG organizou uma comissão que se dirigiu ao MEC para a reunião, onde fomos recebidos pelo Secretário Executivo do MEC, Henrique Paim e sua equipe.
Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil Fundada em 19 de dezembro de 1978
IG2012 JUN-10
O secretário abriu a reunião dizendo que o Ministro da Educação Aloísio Mercadante ao perceber que havia uma movimentação da greve dos técnico-administrativos solicitou que o MEC recebesse a FASUBRA. Pediram desculpas pela demora em atender o nosso oficio de pedido de audiência que foi protocolado logo após a deflagração da greve, afirmando que o MEC está sempre de portas abertas para a FASUBRA.
A representação da Federação iniciou fazendo um histórico sobre as negociações mal sucedidas com o governo, bem como de todo o processo que culminou com a deflagração da greve pela categoria a partir do dia 11/06. Destacou a força do movimento com a adesão de quase 50 universidades já na primeira semana de greve e que hoje tínhamos 57 universidades paralisadas.
A bancada da FASUBRA colocou com precisão a disposição do Comando Nacional de Greve e da Direção Nacional em negociar a nossa pauta e da importância em se ter o MEC numa posição de aliado na busca de diálogo com o MPOG para se solucionar o conflito instalado com o movimento paredista.
Foi destacado ainda, que caso o governo siga na direção de ignorar o nosso movimento, desconsiderando nossa greve, a insatisfação tenderá a crescer bem como as ações do nosso movimento paredista serão cada vez mais contundentes.
Aproveitamos para informar que pela manhã de quinta- feira (28/06) o Comando Nacional de Greve da FASUBRA protocolou no MEC um ofício avisando que os Técnico-administrativos das IFES irão suspender o processo das matriculas do SISU como resposta a indisposição do governo em não abrir negociações com a nossa categoria em greve.
Foi colocado ainda pela bancada sindical que não vamos aceitar que o governo abra negociações e tenha proposta somente para os docentes em greve. A negociação deve se dar com todos e por isso exigimos que o MPOG receba imediatamente nossa categoria em greve para negociar. Reafirmando que o Ministro da Educação precisava assim como fez com os docentes abrir para os Técnico-administrativos um canal de dialogo com o MPOG.
A representação do MEC retomou a palavra dizendo que não havia proposta e negociações com os docentes. Que o governo fez uma sinalização, mas esse processo ainda não está concretizado, pois o governo está ainda analisando o que fazer e como proceder. Afirmou que ainda que demore um pouco para atender ao pedido de audiência da FASUBRA, estará sempre de portas abertas para nos receber. Mostrou muita preocupação com a suspensão das matriculas do SISU e pediu para que o nosso movimento refletisse melhor sobre isso.
A bancada sindical do CNG/FASUBRA respondeu com segurança aos representantes do MEC que a responsabilidade sobre todas as ações da nossa greve é do governo, pois quem está demonstrando indisposição de negociar é o governo à medida que não apresenta uma proposta para a FASUBRA em greve. Alertou que a insatisfação na base da categoria é muito forte e quanto mais o governo ignorar nossa pauta de reivindicações, mais a greve demonstrará a sua força com ações contundentes e expressivas. Reafirmamos com veemência a disposição do nosso movimento em negociar e que qualquer boato ou afirmação do contrário seria uma inverdade.
A representação do MEC retomou a palavra destacando que considera legitima as reivindicações do movimento, e firmou o compromisso de procurar o MPOG o mais rápido possível para abrir um canal de negociações para a FASUBRA. Questionados sobre o prazo para nos dar um retorno sobre esse possível canal de dialogo com o MPOG, a representação do MEC se comprometeu a dar um retorno ao CNG/FASUBRA na semana que vem.

OUTRAS INFORMAÇÕES


REUNIÃO DA DN FASUBRA COM ANDIFES EM OURO PRETO

ANDIFES recebe representação da FASUBRA e do ANDES-SN em seu conselho pleno. Pela FASUBRA: Gibran Jordão e Cristina Del Papa. Pelo ANDES: Luiz Henrique Shuch
Na manha do dia 26/06, o Conselho Pleno da ANDIFES, reunido na cidade de Ouro Preto-MG,
abriu um espaço para receber uma representação da FASUBRA e do ANDES-SN. Ambas as entidades estão em greve!
O objetivo da representação da FASUBRA em buscar esse dialogo com a ANDIFES, foi acumular força política para se fortalecer diante da conflituosa batalha que se estabelece nesse momento com o governo, que se mantém intransigente em não negociar com os Técnicos Administrativos em greve.
A representação da FASUBRA deu um informe sobre a greve e a importância do atendimento da nossa pauta de reivindicações, para que junto com a expansão das universidades seja também expandido a valorização dos Técnico-administrativos.
Cobramos a importância da ANDIFES em ajudar abrir portas e caminhos para estabelecermos negociações com o governo, bem como seria importante que a ANDIFES pudesse expressar o seu apoio a nossa greve em uma nota pública.
Alertamos também para os casos de corte de ponto que estão ocorrendo em algumas universidades em relação a ativistas de comandos locais e diretores da FASUBRA que estão em atividade de greve.
Após a fala da representação da FASUBRA, alguns reitores pediram a palavra, uns para dar apoio, mas outros para reclamar de algumas ações localizadas de determinados comandos locais, as quais havia uma desmesura e radicalização nas ações.
Em resposta a representação da FASUBRA disse que AINDA não há uma orientação nacional para que haja radicalização do movimento, mas como o governo se coloca numa posição de intransigência tal postura tem gerado muita insatisfação na base.
E se caso continuar essa postura do governo a radicalização do movimento tende a se aprofundar com ou sem orientação nacional. Colocamos ainda que estávamos ali para valorizar o que temos acordo e não nossas diferenças. E para evitar um conflito mais agudo, era importante que a ANDIFES se colocasse em movimento para ajudar a pressionar o governo a abrir negociações com a nossa categoria.
Por fim, o atual presidente da ANDIFES fez questão de fazer o uso da palavra e disse categoricamente que já estão fazendo gestão junto ao governo e irão intensificar as conversas com o alto escalão do MEC para ajudar a resolver o conflito.