sábado, 30 de junho de 2012

Notícias Sobre a Greve



O Estado de  S. Paulo     -     29/06/2012

Presidente está irredutível e alega que crise internacional recomenda
austeridade; sindicato prevê que até 500 mil cruzarão os braços

BRASÍLIA - A insatisfação dos servidores públicos com a intransigência da
presidente Dilma Rousseff em conceder reajustes salariais, diante do
cenário de crise econômica internacional, aumentou o risco de o governo
enfrentar uma greve geral do funcionalismo. O último movimento grevista
importante no Brasil ocorreu ainda no primeiro mandato do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. Em reunião encerrada nesta quinta-feira, 28, à
noite, servidores das dez agências reguladoras declararam-se em estado de
greve a partir de segunda-feira. A maioria das categorias já paradas ou
com indicativo de greve quer correção dos salários em 2013.
Personagem das mobilizações, o secretário-geral da Confederação dos
Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Costa,
avalia que cerca de 300 mil servidores já cruzaram os braços. A greve,
segundo ele, pode alcançar 500 mil servidores. "A construção é a greve
geral", adiantou.

A Condsef é filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) - braço
sindical do PT, que apoia a greve geral do funcionalismo.

"O governo não consegue apresentar uma contraproposta, só faz protelar a
discussão", criticou o diretor da CUT Pedro Arnengol. As categorias têm
reivindicações diferentes, mas a maioria quer reajuste de 22% dos
salários.

Os servidores têm ouvido que o governo terá uma resposta até 31 de agosto,
prazo final para o envio ao Congresso da proposta de lei orçamentária de
2013.

Nesta quinta, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) insistiu
que não haverá aumentos de salário para o funcionalismo neste ano. "Se as
greves forem mantidas, vão gerar um impasse sem eficiência e sem eficácia.
Não há possibilidade, principalmente em um momento de crise, de executar
novas despesas não previstas", afirmou a ministra.

A colega do Planejamento, Miriam Belchior, encarregada de negociar com os
servidores, optou por não se manifestar. Sua assessoria informou que o
processo de negociação está em curso e não há data para a apresentação de
uma contraproposta.

O ministério informou ainda não ter um mapa da dimensão do movimento
grevista. Nesta quinta, houve uma nova manifestação em frente ao prédio do
Planejamento. O ato reuniu representantes de 22 categorias de servidores
públicos.

"O governo mais uma vez protelou", destacou o presidente do Sindicato
Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências),
João Maria Medeiros de Oliveira, após a plenária concluída quinta à noite.
Nela, a categoria que reúne 7 mil funcionários, resolveu parar a partir do
dia 17, por tempo indeterminado, se a negociação não avançar até lá. Além
das dez agências reguladoras, que tratam de vigilância sanitária,
petróleo, aviação civil e energia elétrica, por exemplo, também aderiu ao
movimento do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que cuida
das autorizações de pesquisa e lavra no País.

Professores. A greve mais longa em curso é a dos professores
universitários, parados há 43 dias. Segundo balanço dos sindicatos, das 59
universidades, 56 estão paradas. Dos 38 Institutos Federais de Educação,
36 também aderiram à greve. Os professores pedem, entre outras coisas,
aumento do piso salarial para R$ 2.329,35 para 20 horas semanais de
trabalho. Hoje, o valor é de R$ 1.597,92.

Nesse período, houve apenas uma reunião com o governo. Uma segunda reunião
de negociação, marcada para 18 de junho, foi desmarcada pelo Ministério do
Planejamento.
Nesse mesmo dia, os auditores fiscais da Receita Federal - que integram as
categorias com salários mais altos no serviço público iniciaram uma
operação-padrão por reposição salarial de 30,18%. A partir de 1º de
agosto, os auditores poderão parar.

 A Polícia Federal, outra integrante do grupo de servidores com salários
mais altos, também discute cruzar os braços. "Decidimos que não vamos mais
participar de reuniões para marcar mais uma reunião. Já apresentamos o que
queremos, o Planejamento reconhece os nossos pleitos, mas não apresenta
uma forma para resolver", disse Jonas Leal, presidente do Sindicato dos
Policiais Federais (Sindipol).

Num movimento inédito, funcionários do Ministério de Relações Exteriores
também entraram em greve há dez dias. O sindicato contabiliza a adesão em
129 embaixadas, consulados ou postos de representação no exterior. Nesta
quinta, representantes da categoria foram recebidos no Ministério do
Planejamento, mas não há sinal de volta ao trabalho.


Clique no link para ler mais notícias sobre greve nas universidades federais.


http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/06/professores-das-federais-em-greve-fazem-manifestacao-na-av-paulista.html


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Greve UFSCar - Sorocaba - CAMINHADA CULTURAL

Na tarde destssa quinta-feira, 29, estudantes, professores e técnicos administrativos da UFSCAR em greve reuniram-se para uma passeata pelas ruas de Sorocaba em favor da educação pública universitária.

A "Caminhada Cultural" reuniu cerca de 400 pessoas na Praça Nove de Julho que seguiram pelas ruas do centro de Sorocaba rumo à Praça São Bento.

Durante o  percurso gritos de ordem contra o Governo Federal foram feitos em coro pendido mais recursos para a universidade e valorização do trabalho de professores e técnicos-administrativos. No percurso da caminhada houve vários gritos de apoio da população, vindo de buzinas de motoristas que passavam pelo local e pedestres que recebiam panfletos informativos sobre a menifestação.






Os manifestantes também percorreram os calçadões comerciais do centro de Sorocaba e finalizaram a manifestação na Praça São Bento, local em que ocorreu a "Aula de Cidadania", sob os gritos "Hoje a aula é na rua. Dilma, a culpa é tua!!"

No campus de Sorocaba da UFSCar houve a paralisação de professores e técnicos-adminsitrativos que reivindicam a recomposição salarial desde 2008. O movimento grevista também ocorre em todo o país atingindo 55 das 57 Universidades Públicas Federais.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Hoje é Dia Importante!




Senhores:

Lembrem-se da passeata de hoje.

Vamos incentivar a participação dos colegas. Início às 15h na Praça Nove de Julho




quarta-feira, 27 de junho de 2012

Manifestação de amanhã, quinta-feira, 28/06



 
A manifestação conjunta - Professores, TAs e Alunos - terá incício ás 15h desta quinta feira.

O encontro será na Praça Nove de Julho, em seguida haverá uma caminhada pelo centro da cidade e para terminar uma aula de cidadania na Praça da Matriz.

É importante levar cartazes, faixas, apitos, enfim, tudo o que possa ajudar a chamar a atenção da população para o movimento.

É muito importante participar para mostrar que os TAs também estão na luta.

Veja o link com os detalhes:

 http://ufscarsorocabaemgreve.blogspot.com.br/